Uma empresa líder que está buscando melhores resultados com inovação acaba encontrando três grandes opções de soluções no mercado. A primeira alternativa é a inserção no ecossistema de inovação, com startups, incubadoras e aceleradoras, a fim de se aproximar de mentes que pensam “fora da caixa” e compreender novas tecnologias utilizadas pelas mesmas, quem sabe até incorporar essas tecnologias à empresa por meio de aquisições. A segunda é capacitar as equipes internas em Squads, grupos que trabalham dentro do manifesto ágil e trazem resultados de maneira mais rápida e eficiente. Por fim, há consultorias que trabalham com metodologias voltadas para a inovação, como Design Thinking, Stage Gate e Jobs to be Done, por exemplo, que servem para a empresa trabalhar melhor dentro dos seus processos e trazer novos insights.

O sucesso para a inovação está sim relacionado com a utilização dessas alternativas, ainda mais com uma junção de todas. Porém, não adianta apenas conhecer essas metodologias e ferramentas para se sair aplicando em grandes empresas, como é mais ou menos o caso de pequenas empresas e startups. Nesses casos, a estrutura da empresa ainda é de baixa complexidade, o que facilita o uso dessas alternativas para se obter resultados que façam sentido com o esforço envolvido durante o processo. Porém, ao se pensar em grandes empresas, é necessário ter um conhecimento aprofundado em suas estruturas organizacionais, modelos de tomada de decisão e tudo o que tange a organização. Nesse caso, não basta apenas um certificado de especialização na metodologia, ou estar próximo a startups, é necessário expertise para que se reconheçam as necessidades da empresa e seja possível adequar essas possibilidades para a sua realidade.

Todas essas ferramentas são indicadas para se trabalhar inovação em grandes empresas e trazem resultados, e seu uso já foi validado no mercado como alternativas atrativas. O problema é que, muitas vezes, ao se especializarem em um desses serviços, eles acabam se tornando distantes das necessidades reais da empresa. Ou seja, todos esses métodos devem ser utilizados de forma a serem adaptados para as peculiaridades de cada organização e, para isso, é necessário que as pessoas que aplicam essas metodologias sejam especialistas de gestão organizacional no caso de grandes empresas.

Na innovationSEED nós desenvolvemos uma metodologia, a partir da análise de mais de 150 projetos que fizemos nos últimos 20 anos, porque percebemos um modelo para o sucesso com a inovação. Há um caminho comum percorrido pelas empresas, que se inicia em ativar o interesse em inovação dentro da organização, e se finaliza com processos e mecanismos que permitam a inovação. Esses processos não estão diretamente relacionados a ter novos insights, com agilidade ou ecossistemas empreendedores, e sim com um mecanismo que permite a redução de incertezas internas e externas a empresa.

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Dentro da mesma análise, percebemos que institucionalizar um processo para crescimento futuro requer um foco em três elementos transformacionais especificados na imagem abaixo.

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Pode-se observar que as alternativas citadas anteriormente não abrangem todos esses três aspectos. O ecossistema de startups e as metodologias mais comuns influenciam majoritariamente o mindset, enquanto que o Scrum atinge as formas de se trabalhar. Logo, não há nenhum desses que trabalhe diretamente com mudanças na estrutura organizacional da empresa. Para que ocorram alterações significativas dentro da estrutura organizacional é necessário um entendimento profundo da organização e dos seus stakeholders, e é um processo que deve ser feito por um profissional no assunto, ao lado dos próprios funcionários da empresa, que conhecem as necessidades e as características dos processos, para que se resultem em alternativas realmente aplicáveis.




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